Mezinhas para afastar os males
Praça da Constituiçao - casa do bandido
Danças índias
Autocarro e Taxi mexicanos... os clássicos
Museu de Belas Artes, ideia louca de um presidente mexicano obcecado com as grandezas europeias
Concerto de rock calejero
Papinhas na rua
Mural de Diego Rivera
20.09.2008
Se cuenta de Salvador Dalí que, tras su primera y única visita a México, advirtió a sus anfitriones: “¡Jamás regresaré!”. Parecía, con todo, que el genio había gozado y vivido como nunca, así que le pidieron una explicación. El maestro respondió: “No volveré porque no puedo tolerar que nada sea más surrealista que yo”.
Aqui estou eu a terminar o primeiro dia na grande Cidade do México, sentada na esplanada "terraza" do Hostel a disfrutar de uma cervejinha Leon e a ouvir o grande êxito foleirííííssimo de música supostamente de dança "Do you think you're better off alone?" no máximo volume. Música que, pensando bem, até se adequa bastante à situaçao! E já agora aproveito para responder: Yes I do!
Mas, passando a coisas sérias, cheguei ontém à noite e fiz a viagem até ao centro no taxi a cair de podre do Señor Samuel, um velhote amoroso. Comi umas quesadillas super picantes, que nem consegui acabar, e fui-me deitar. Cá eram 11 da noite, mas correspondia às 5 da manha europeias e, como se pode imaginar, estava podre. Resultado: hoje às 7 da manha já estava de pé! O meu quarto tem 6 camas e está cheio de raparigas que ainda nao tive o prazer de conhecer, pela falta de compatibilidade de horários. Depois do pequeno almoço e de actualizar o blog, fui dar um passeio pelo centro histórico da cidade.
O Hostel fica na praça da Constituiçao, praça central da cidade, onde se encontra a casa do ladrao, segundo o Señor Samuel, ou do Presidente do México e a Catedral Metropolitana. Quando entrei na Catedral, estava a decorrer a missa das 9 de sábado e a igreja estava cheia. Havia uma grande fila para a confissao e às tantas o padre diz que quem se quiser confessar podia ir porque estava lá outro padre, e levantaram-se mais 20 pessoas e juntaram-se à fila. Resolvi assistir um pouco à cerimónia a até nas palavras do padre se nota a diferença. A humildade e o sofrimento comummente aceite por todos sentia-se profundamente durante a homília.
Saí e segui até ao Museu da Cidade do México, onde fiquei a conhecer um pouco mais da sua história. Na altura em que Cortez aqui chegou, o supremo chefe azteca confundiu-o com uma personagem da mitologia, pois a data da chegada de Cortez coincidia com a data em que se esperava a chegada desse herói salvador. Por isso, foi tao fácil para os espanhóis estabelecerem-se aqui e dominarem o seu povo. Só mais tarde houve resistência, mas nessa altura já o mal estava feito. A cidade fica num imenso vale rodeado de lagos e montanhas por todos os lados. Deste terraço onde me encontro agora é que consigo ter noçao disso. E vivem aqui, na cidade propriamente dita, 9 milhoes de habitantes! Quase o mesmo que em Portugal.
Segui depois para o outro extremo do centro, passando pela Alameda onde há imenso comércio de rua (aproveitei para fazer umas compras...), e fui ao museu mural de Diego Rivera, grande artista mexicano e casado com Frida Kahlo. Em frente ao seu famoso mural, um músico dava um concerto de piano, com cadeiras e sofás para o público relaxar... Muito agradável...
Voltei para o Hostel e ainda fiquei algum tempo na praça da Constituiçao a ver danças e músicas índias. Sentia-se no ar um cheiro super intenso, pois havia imensos feiticeiros a queimarem uma espécie de incenso e umas ervas para fazerem curas às pessoas. Batiam depois com as ervas por todo o corpo do "desgraçado" e esfregavam-nas na cabeça e no pescoço. Assim se expulsam os males de todo o tipo: doenças, falta de dinheiro ou de trabalho, mau olhado, etc... E havia muita gente a fazê-lo!
Já tirei algumas fotografias, mas esta é uma cidade que tem de sentir e acho que as fotos nao transmitem de todo o ambiente que aqui se vive. Os ruídos, a música, os cheiros, a confusao do trânsito, os magníficos polícias sinaleiros (aproveito para explicar: como aqui ninguém respeita os semáforos, em cada um deles há um polícia sinaleiro a fazer de semáforo... um autêntico pleonasmo mexicano...) Além disso, está tudo enfeitado com luzes e cores e flores... É tudo super intenso...
Foi sem dúvida um dia cheio de emoçoes fortes... Tanto que, para terminar resolvi fazer uma lua... Uma lua mexicana que me há-de iluminar durante toda a viagem...
Aqui estou eu a terminar o primeiro dia na grande Cidade do México, sentada na esplanada "terraza" do Hostel a disfrutar de uma cervejinha Leon e a ouvir o grande êxito foleirííííssimo de música supostamente de dança "Do you think you're better off alone?" no máximo volume. Música que, pensando bem, até se adequa bastante à situaçao! E já agora aproveito para responder: Yes I do!
Mas, passando a coisas sérias, cheguei ontém à noite e fiz a viagem até ao centro no taxi a cair de podre do Señor Samuel, um velhote amoroso. Comi umas quesadillas super picantes, que nem consegui acabar, e fui-me deitar. Cá eram 11 da noite, mas correspondia às 5 da manha europeias e, como se pode imaginar, estava podre. Resultado: hoje às 7 da manha já estava de pé! O meu quarto tem 6 camas e está cheio de raparigas que ainda nao tive o prazer de conhecer, pela falta de compatibilidade de horários. Depois do pequeno almoço e de actualizar o blog, fui dar um passeio pelo centro histórico da cidade.
O Hostel fica na praça da Constituiçao, praça central da cidade, onde se encontra a casa do ladrao, segundo o Señor Samuel, ou do Presidente do México e a Catedral Metropolitana. Quando entrei na Catedral, estava a decorrer a missa das 9 de sábado e a igreja estava cheia. Havia uma grande fila para a confissao e às tantas o padre diz que quem se quiser confessar podia ir porque estava lá outro padre, e levantaram-se mais 20 pessoas e juntaram-se à fila. Resolvi assistir um pouco à cerimónia a até nas palavras do padre se nota a diferença. A humildade e o sofrimento comummente aceite por todos sentia-se profundamente durante a homília.
Saí e segui até ao Museu da Cidade do México, onde fiquei a conhecer um pouco mais da sua história. Na altura em que Cortez aqui chegou, o supremo chefe azteca confundiu-o com uma personagem da mitologia, pois a data da chegada de Cortez coincidia com a data em que se esperava a chegada desse herói salvador. Por isso, foi tao fácil para os espanhóis estabelecerem-se aqui e dominarem o seu povo. Só mais tarde houve resistência, mas nessa altura já o mal estava feito. A cidade fica num imenso vale rodeado de lagos e montanhas por todos os lados. Deste terraço onde me encontro agora é que consigo ter noçao disso. E vivem aqui, na cidade propriamente dita, 9 milhoes de habitantes! Quase o mesmo que em Portugal.
Segui depois para o outro extremo do centro, passando pela Alameda onde há imenso comércio de rua (aproveitei para fazer umas compras...), e fui ao museu mural de Diego Rivera, grande artista mexicano e casado com Frida Kahlo. Em frente ao seu famoso mural, um músico dava um concerto de piano, com cadeiras e sofás para o público relaxar... Muito agradável...
Voltei para o Hostel e ainda fiquei algum tempo na praça da Constituiçao a ver danças e músicas índias. Sentia-se no ar um cheiro super intenso, pois havia imensos feiticeiros a queimarem uma espécie de incenso e umas ervas para fazerem curas às pessoas. Batiam depois com as ervas por todo o corpo do "desgraçado" e esfregavam-nas na cabeça e no pescoço. Assim se expulsam os males de todo o tipo: doenças, falta de dinheiro ou de trabalho, mau olhado, etc... E havia muita gente a fazê-lo!
Já tirei algumas fotografias, mas esta é uma cidade que tem de sentir e acho que as fotos nao transmitem de todo o ambiente que aqui se vive. Os ruídos, a música, os cheiros, a confusao do trânsito, os magníficos polícias sinaleiros (aproveito para explicar: como aqui ninguém respeita os semáforos, em cada um deles há um polícia sinaleiro a fazer de semáforo... um autêntico pleonasmo mexicano...) Além disso, está tudo enfeitado com luzes e cores e flores... É tudo super intenso...
Foi sem dúvida um dia cheio de emoçoes fortes... Tanto que, para terminar resolvi fazer uma lua... Uma lua mexicana que me há-de iluminar durante toda a viagem...
3 comentários:
Olaaaa!!
Estava cheia de curiosidade para ler as primeiras aventuras!!
Que espectáculo!!ainda ontem estavas aqui em bcn a beber uma estrella e agora já estás no Mexico a beber uma leon!!!
diverte-te muito e continua a escrever...
beijinho
Olá linda! Que espectáculo ...invejo a tua coragem para ir sozinha nessa viagem. Se bem que, se tivesse a tua idade e uma oportunidade dessas acho que a aproveitava. E quem sabe um dia??? Os polícias sinaleiros nos semáforos também vi no Rio. Deve ser mesmo pq eles não respeitam os sinais ou então para dar emprego a mais alguns ...
continua a dar notícias. Beijinhos grandes,
Tia Ana
uma luaaaa???!!?? é o k eu tou a pensar? tattoo?
Enviar um comentário