Bem, finalmente la ganhei coragem e saude para escrever outra vez...
Aventuras e desventuras. Estive em Macau um dia e meio e tive logo de ir a Hong Kong tratar de resolver "the ticket situation". A primeira ideia seria ficar mais uns dias em Macau e regressar a Portugal daqui, talvez uns dias antes do que era suposto. Nao se me passou pela cabeca que conseguir voos nesta altura do ano (entenda-se, epoca natalicia) e praticamente impossivel. Depois, planeei voar directo para Bombaim e ir a Goa de comboio, mas o cansaco, a situacao complicada que a India atravessa (com mais uma explosao num comboio ontem) e o peso crescente das minhas malas, acabou com as minhas restantes energias e "ganas" de continuar. Assim que regressarei antes do previsto, dia 10 de Dezembro, para o acontecimento do ano, durante o qual todo o Portugal para: o aniversario espectacular e tao esperado de miss Madeleine.
A resolver estes assuntos e a passear pela robotica cidade de Hong Kong, adoeci. Hong Kong, depois de todos os sitios que conheci, pareceu-me literalmente a cidade do futuro. Twilight zone... So faltava a voz off a dizer: "You have now moved two centuries forward." Incrivel como o nosso mundo e tao absurdamente desigual. Ou, como dizia o cantor, "we have just one world, but we live in different ones". Tudo e grande, espelhado, metalizado e iluminado em Hong Kong. Os nossos olhos ofuscam-se com os neons, os outdoors e os enormes e incontaveis centros comerciais. Na verdade, a qualquer sitio que se queira ir na zona central, e imperativa a passagem pelo interior de um gigante mall. Muitas vezes, nao ha hipotese de o contornar, ou pelo menos eu nao descobri...
O meu hotel ficava no Soho e, para la chegar da primeira vez, demorei 45 minutos, subindo ruas extremamente ingremes e escadarias interminaveis. Depois, o concierge indicou-me que poderia usar o "escalator" para ir ate ao centro. A cidade tem o "world's largest escalator", que consiste numa serie de escadarias e passadeiras rolantes acima do nivel das ruas e que percorrem praticamente toda a zona central de Hong Kong. Ou seja, quase nao e preciso andar para chegar a qualquer sitio: somos transportados. Para quem ja viu o filme Wall-e, tudo isto me recordou o cenario futurista, sendo a unica diferenca os humanos aqui serem chineses e magros. Aproveitei para apanhar o Peak Tram, que sobe a uma montanha de onde se tem uma vista geral da ilha, para constatar que no fim da linha estava construido mais uma enorme torre/centro comercial que desperdicava uma melhor visao.
Fiquei com a sensacao de que em Hong Kong o unico que se pode fazer e ir as compras. Como se tudo nao passasse de um grande centro comercial....
Aventuras e desventuras. Estive em Macau um dia e meio e tive logo de ir a Hong Kong tratar de resolver "the ticket situation". A primeira ideia seria ficar mais uns dias em Macau e regressar a Portugal daqui, talvez uns dias antes do que era suposto. Nao se me passou pela cabeca que conseguir voos nesta altura do ano (entenda-se, epoca natalicia) e praticamente impossivel. Depois, planeei voar directo para Bombaim e ir a Goa de comboio, mas o cansaco, a situacao complicada que a India atravessa (com mais uma explosao num comboio ontem) e o peso crescente das minhas malas, acabou com as minhas restantes energias e "ganas" de continuar. Assim que regressarei antes do previsto, dia 10 de Dezembro, para o acontecimento do ano, durante o qual todo o Portugal para: o aniversario espectacular e tao esperado de miss Madeleine.
A resolver estes assuntos e a passear pela robotica cidade de Hong Kong, adoeci. Hong Kong, depois de todos os sitios que conheci, pareceu-me literalmente a cidade do futuro. Twilight zone... So faltava a voz off a dizer: "You have now moved two centuries forward." Incrivel como o nosso mundo e tao absurdamente desigual. Ou, como dizia o cantor, "we have just one world, but we live in different ones". Tudo e grande, espelhado, metalizado e iluminado em Hong Kong. Os nossos olhos ofuscam-se com os neons, os outdoors e os enormes e incontaveis centros comerciais. Na verdade, a qualquer sitio que se queira ir na zona central, e imperativa a passagem pelo interior de um gigante mall. Muitas vezes, nao ha hipotese de o contornar, ou pelo menos eu nao descobri...
O meu hotel ficava no Soho e, para la chegar da primeira vez, demorei 45 minutos, subindo ruas extremamente ingremes e escadarias interminaveis. Depois, o concierge indicou-me que poderia usar o "escalator" para ir ate ao centro. A cidade tem o "world's largest escalator", que consiste numa serie de escadarias e passadeiras rolantes acima do nivel das ruas e que percorrem praticamente toda a zona central de Hong Kong. Ou seja, quase nao e preciso andar para chegar a qualquer sitio: somos transportados. Para quem ja viu o filme Wall-e, tudo isto me recordou o cenario futurista, sendo a unica diferenca os humanos aqui serem chineses e magros. Aproveitei para apanhar o Peak Tram, que sobe a uma montanha de onde se tem uma vista geral da ilha, para constatar que no fim da linha estava construido mais uma enorme torre/centro comercial que desperdicava uma melhor visao.
Fiquei com a sensacao de que em Hong Kong o unico que se pode fazer e ir as compras. Como se tudo nao passasse de um grande centro comercial....