terça-feira, 25 de novembro de 2008

Back in Jakarta and longing to leave...

So foi preciso um dia em Jakarta para tirar qualquer tipo de duvida que pudesse restar ainda. Esta e a pior cidade em que ja estive e a qual seguramente nunca regressarei. Devia ter planeado a minha viagem de forma a ficar no maximo uma noite aqui. So para ver de relance o horrivel que isto e...

Pois e, estou de mau humor. Esta cidade esgota todas as minhas energias. Hoje, depois de um pequeno-almoco revigorante, decidi caminhar meia cidade para visitar Kota, o antigo centro de Jakarta. Ja falta pouco, mas estou prestes a a desistir, a enfiar-me dentro de um taxi e voltar para o hotel.

Vou tentar descrever de forma a que se entenda o meu martirio. O stress comeca logo quando se tenta atravessar uma avenida. Nem sequer se o sinal dos carros esta vermelho, eu me atrevo a atravessar calmamente. Tem de ser a correr e a olhar para ver se nao vem nenhuma mota lancada pelo meio. Porque, se por mero acaso o sinal muda para verde enquanto estamos a atravessar (que me aconteceu...), ninguem espera que cheguemos ao outro lado: arrancam todos como loucos com fogo no rabiosque para chegar a lado nenhum. E ficar no meio da estrada com indonesios loucos ao volante nao e a sensacao mais agradavel que se possa ter. Tendo em conta que todas as avenidas no centro de Jakarta sao assim, com 4 a 8 faixas, multiplique-se por x a aventura de atravessar as ruas.

Segundo motivo de stress e desespero, e sem duvida o maior: o calor. O clima tropical numa cidade como Jakarta, gigante e poluida, torna-se insuportavel. Nao da mesmo. Em Yogya eu aguentei-me super bem, nem nunca liguei o ar condicionado do quarto do hotel, nem nada. Nunca "desesperei" com o calor. Agora aqui, nao da mesmo! Como no outro dia, ja me refugiei tres vezes em ares condicionados. Sinceramente, nao percebo como alguem e capaz de viver nesta cidade. Quero dizer, percebo... Ao andar nas ruas, so se ve gente de classe baixa, condutores de cajaj e vendedores ambulantes. Se se entra num cafe, num restaurante ou num centro comercial, ai ja se pode encontrar as pessoas mais endinheiradas convivendo sob um belo ar condicionado. Ou seja, para se viver aqui, so mesmo estando o tempo todo fechado e contribuindo ainda mais para a poluicao da cidade.

E, para terminar, como uma especie de "cherry on top", com a restia de paciencia que ainda me sobrava, ter os condutores de cajaj (uma mota de tres rodas com cobertura), de motas e de taxis a apitarem por todos os lados e a gritarem: "Hey mrs! Transport?"

Estes tres factores dao cabo de um passeio a qualquer pessoa. A ver se consigo la chegar...

(Nota: isto foi escrito a almocar num restaurante. Ainda consegui caminhar mais uns metros, mas logo apanhei um taxi de volta.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Olé...o nome do animalzito que andas-te a inquerir pense que é, se a memória não me engana, Chinchila...uma varieadade da mesma visto que as cores são totalmente diferentes das espécies que já vi em Portugal...mas aqueles olhinhos esbogalhados pedindo mimos não enganam

Anónimo disse...

entao mas nao ha nada para visitar ai? so a cidade imunda e quente?