Resolvi ficar pela zona do hostel e decidi ir até à Quinta Normal, um grande parque onde se encontram vários museus. Atrevo-me até a sugerir a aplicaçao deste tipo de nomenclatura em Portugal. Por exemplo, o miradouro de Alcântara passar a chamar-se Miradouro Mais ou Menos ou o parque Eduardo VII tornar-se Parque Nada de Especial. Era no mínimo engraçado.
O único museu em que entrei foi o Arlequim, porque o edifício em si me chamou a atençao. E é sem dúvida o museu melhor idealizado e de mais baixo custo que já vi. Trata-se de um museu de arte para crianças. Pelas paredes estao expostas réplicas dos mais famosos quadros e, no segundo andar, existem vários espaços recreativos que ilustram as diversas técnicas e temáticas da pintura. Uma autêntica delícia...
Depois caminhei até ao Palácio Cousiño, construído por uma abastada família de ascendência portuguesa, que fez fortuna com vinicultura e indústria mineira.
Aqui parece que chegámos finalmente à chamada "civilizaçao": os carros respeitam os semáforos, os taxis nao andam sempre a apitar quando vao vazios (algo extremamente irritante ao caminhar pelas ruas do Perú) e até têm taxímetro e, felizmente, nao se vê practicamente ninguém a mendigar. Há no entanto algo que escapa à minha compreensao: nos cartazes dos bares, restaurantes e afins lê-se a seguinte abreviatura "c/n", que significa "con". Ora a mim parece-me pouco lógico, acho que dá o mesmo trabalho escrever "/" ou "o". Mas eles lá sabem...
Red Hot Chile Shoes
Oh yeah! Com isto eu andava verdadeiramente cheia de estilo
Proibido tomar banho na Quinta Normal
Museu Arlequim
Palácio Cousiño
2 comentários:
Então e conta lá, quantos pares de ténis compraste, ã ã?
que giro o museu para os miudos !
adorei!
bjs.minha afilhada querida !
tia Xita
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